HONESTIDADE, CARÁTER E HONRA
“O MUNDO NÃO É DOS ESPERTOS.
É DAS PESSOAS HONESTAS E VERDADEIRAS.
A ESPERTEZA, UM DIA, É DESCOBERTA E VIRA VERGONHA.
A HONESTIDADE SE TRANSFORMA EM EXEMPLO PARA AS FUTURAS GERAÇÕES.
UMA CORROMPE A VIDA;
A OUTRA ENOBRECE A ALMA.”
autor: Chico Xavier
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sábado, 14 de maio de 2016
CONTROLE PWM
Controle de velocidade por largura de pulsos modulados
O conjunto motor com caixa de redução utilizado nesta antena trabalha com 12 VDC e tem velocidade de 4 rotações por minuto, esta velocidade é adequada para o ajuste primário do bloco de sintonia porém muito alta para o ajuste fino da freqüência de ressonância que é regulada para o ponto mais adequado através do potenciômetro de 100K que define a velocidade lenta do ajuste.
Controle para a antena loop montado dentro de em mouse
O circuito PWM totalmente montado dentro do mouse ajudou a dar mais ordem a estação de HF.
O cabo do mouse entra em uma caixinha com dois conectores:
IN = Entrada de fonte de 12 VDC
OUT = Saída para o motor da antena após as tensões selecionadas pelos botões do mouse:
Botão da direita + botão do centro = Subir freqüência.
Botão da esquerda + botão do centro = Baixar freqüência
Botão da direita = Subir freqüência lentamente.
Botão da = Baixar freqüência lentamente.
All inside a mouse small magnetic loop remote control
Estação de HF com o controle remoto da antena loop magnética montado dentro do mouse.
PY1 AHD ALEX (Alexandre Grimberg).
http://www.alexloop.com/artigo32b.html
quarta-feira, 4 de maio de 2016
segunda-feira, 18 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
CRT FRANCE - CRT 2000

CRT 2000, um transceptor Multi-Norma AM/FM (ainda a ser confirmado), um equipamento de dimensões reduzidas e de porte robusto.
O rádio conta com grande display de LCD colorido de fundo negro com inúmeras funções e informações - seguindo um padrão bastante semelhante ao IC-7000, e que sinceramente, agrada muito - seis teclas de funções personalizáveis, além dos botões função master e seletor rotativo.
PTT segue o padrão Qixiang, de boa ergonomia e empunhadura. O chassi é robusto, compreende toda a área de dissipação, como nos transceptores de VHF.
Dados mais relevantes ainda não foram divulgados, o que nos resta, aguardar seu lançamento em definitivo.
Seria uma prévia da tendência de "radioamadorizar"o design de equipamentos de uso para o Serviço de Rádio do Cidadão no mundo? Seria um desejo de inúmeros a ser realizado, levando-se em conta nos últimos lançamentos que vem esbanjando beleza e simetria. Resta saber, se o desempenho será acima da média, em que alguns equipamentos, em seus princípios de produção, podem apresentar problemas de projeto, que ao longo dos lotes, são devidamente corrigidos.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
sexta-feira, 1 de abril de 2016
EM DEFESA DOS 430 MHz UHF

Em defesa dos 430 MHz
A Anatel lançou no dia 21 de março de 2016 a Consulta Pública n.5: proposta de destinação das faixas de radiofrequências de 430 MHz a 440 MHz e de 9.300 MHz a 9.800 MHz ao Serviço Limitado Privado (SLP) para aplicações de radiolocalização.
A proposta da Anatel é baseada em operações de radares
aerotransportados, no entanto as aplicações de radiolocalização não se
restringem apenas a essa modalidade.
Serviço de Radioamador
A faixa de 430 MHz a 440 MHz é tradicionalmente ocupada pelo Serviço de Radioamador (banda dos 70 cm). A proposta da Anatel não retira os radioamadores da faixa, mas sugere compartilhamento em secundário com outro serviço de potencial interferente.
Este segmento é para muitos radioamadores brasileiros a porção mais acessível do UHF. Recentemente milhares de transceptores foram oferecidos no mercado com relativo baixo custo, permitindo maior acesso dos radioamadores aos 70 cm, onde são encontradas diferentes repetidoras do Serviço de Radioamador, além de sistemas integrados de redes digitais.
Este também é um segmento para comunicações emergenciais da RENER, a Rede Nacional de Emergência dos Radioamadores e entidades locais congêneres.
Contatos por Reflexão Lunar são realizados por radioamadores brasileiros nesta faixa com sistemas irradiantes compactos, com menor distorção na polarização e menor nível de ruído, proporcionando um campo privilegiado de experimentação e educação de vertente científica. Também nesta banda modos exóticos de propagação, presentes com mais intensidade em frequências altas, são experimentados e estudados.
A operação de satélites de radioamador e universitários nesta faixa é significativa, especialmente cubesats de baixa potência, planejados e montados por entidades parceiras com valorosas extrações de dados científicos e tecnológicos.
Estas são apenas algumas das razões para que os 430-440 MHz sejam preservados e para que os radioamadores brasileiros possam continuar a utilizar e incrementar seu serviço em sua faixa mais acessível do UHF, sem interferências.
Participe da Consulta Pública
A LABRE, através do seu grupo de Gestão e Defesa Espectral, enviará sua contribuição oficial e convida os demais radioamadores e associações de rádio interessadas a também enviarem suas sugestões para a consulta pública, especialmente para que a faixa dos 430-440 MHz não seja considerada para radiolocalização. A data limite é 20 de abril de 2016.
A consulta pública está disponível no seguinte endereço: http://migre.me/tnFzf
Através dos links “contribuir” é possível ingressar com suas alterações no texto e quais as justificativas.
Para ingressar com sua contribuição será necessário estar cadastrado no sistema da Anatel, com login e senha. Caso ainda não disponha, poderá fazê-lo neste link: http://migre.me/tnFB7
Sua contribuição poderá ser enviada também por e-mail, carta ou fax seguindo a mesma data limite. Os endereços constam no próprio preâmbulo da consulta pública: http://migre.me/tnFzf
Lembre-se: seja educado e propositivo. Procure contribuir com a consulta explicando as razões para que a faixa dos 430-440 MHz não seja considerada para radiolocalização. Troque informações com outros colegas interessados pelas listas especializadas, redes sociais e pelo rádio. Este e outros artigos poderão auxiliar nos argumentos.
Apoie a representante nacional dos radioamadores
A LABRE continua aberta para debates, sugestões e segue atuante na defesa do radioamadorismo. Seja um associado LABRE e apoie o GDE. Visite-nos em http://www.radioamadores.org e http://www.labre.org.br
fonte: LABRE/GDE, 28 de março de 2016.
Serviço de Radioamador
A faixa de 430 MHz a 440 MHz é tradicionalmente ocupada pelo Serviço de Radioamador (banda dos 70 cm). A proposta da Anatel não retira os radioamadores da faixa, mas sugere compartilhamento em secundário com outro serviço de potencial interferente.
Este segmento é para muitos radioamadores brasileiros a porção mais acessível do UHF. Recentemente milhares de transceptores foram oferecidos no mercado com relativo baixo custo, permitindo maior acesso dos radioamadores aos 70 cm, onde são encontradas diferentes repetidoras do Serviço de Radioamador, além de sistemas integrados de redes digitais.
Este também é um segmento para comunicações emergenciais da RENER, a Rede Nacional de Emergência dos Radioamadores e entidades locais congêneres.
Contatos por Reflexão Lunar são realizados por radioamadores brasileiros nesta faixa com sistemas irradiantes compactos, com menor distorção na polarização e menor nível de ruído, proporcionando um campo privilegiado de experimentação e educação de vertente científica. Também nesta banda modos exóticos de propagação, presentes com mais intensidade em frequências altas, são experimentados e estudados.
A operação de satélites de radioamador e universitários nesta faixa é significativa, especialmente cubesats de baixa potência, planejados e montados por entidades parceiras com valorosas extrações de dados científicos e tecnológicos.
Estas são apenas algumas das razões para que os 430-440 MHz sejam preservados e para que os radioamadores brasileiros possam continuar a utilizar e incrementar seu serviço em sua faixa mais acessível do UHF, sem interferências.
Participe da Consulta Pública
A LABRE, através do seu grupo de Gestão e Defesa Espectral, enviará sua contribuição oficial e convida os demais radioamadores e associações de rádio interessadas a também enviarem suas sugestões para a consulta pública, especialmente para que a faixa dos 430-440 MHz não seja considerada para radiolocalização. A data limite é 20 de abril de 2016.
A consulta pública está disponível no seguinte endereço: http://migre.me/tnFzf
Através dos links “contribuir” é possível ingressar com suas alterações no texto e quais as justificativas.
Para ingressar com sua contribuição será necessário estar cadastrado no sistema da Anatel, com login e senha. Caso ainda não disponha, poderá fazê-lo neste link: http://migre.me/tnFB7
Sua contribuição poderá ser enviada também por e-mail, carta ou fax seguindo a mesma data limite. Os endereços constam no próprio preâmbulo da consulta pública: http://migre.me/tnFzf
Lembre-se: seja educado e propositivo. Procure contribuir com a consulta explicando as razões para que a faixa dos 430-440 MHz não seja considerada para radiolocalização. Troque informações com outros colegas interessados pelas listas especializadas, redes sociais e pelo rádio. Este e outros artigos poderão auxiliar nos argumentos.
Apoie a representante nacional dos radioamadores
A LABRE continua aberta para debates, sugestões e segue atuante na defesa do radioamadorismo. Seja um associado LABRE e apoie o GDE. Visite-nos em http://www.radioamadores.org e http://www.labre.org.br
fonte: LABRE/GDE, 28 de março de 2016.
sábado, 19 de março de 2016
CONTESTE ARAUCÁRIA 2016
Está disponível no site http://www.avhfc.com/ o novo regulamento do ARAUCARIA VHF CONTEST, já válido para a edição de outono. Esperamos por vocês !
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O QUE É O DEXISMO?
O que é o dexismo?
DEXISTAS
(DXers), RÁDIO ESCUTAS, RADIOAMADORES, OUVINTES DE ONDAS CURTAS E
MONITORES DE EMISSORAS INTERNACIONAIS. QUAIS AS DIFENÇAS?
No presente artigo, de forma sintética,
estarei procurando passar aos colegas alguns conceitos sobre o que é
dexismo, delimitando seu segmento de atuação frente a outras atividades
ligadas ao rádio.
1 – Rádio escutas ou ouvintes de rádio.
Na categoria genérica e imprecisa de
“rádio escutas” podem estar enquadradas todas e quaisquer pessoas que
ouçam o rádio: o ouvinte de uma emissora local, o empregado de uma
estação que tem por tarefa ouvir as concorrentes, o monitor de rádio
internacional, o radioamador (quando escuta seu rádio), o promotor de
testes de equipamentos de rádio e antenas, o dexista e até mesmo aqueles
que se dedicam a ouvir sinais de rádio provenientes de fontes tão
exóticas como dos morcegos(!). Ou seja, o “rádio escuta” é o ouvinte de rádio em sentido amplo, tal como o termo em si mesmo sugere.
No Brasil, para as emissoras de
radiodifusão, “rádio escuta” tinha um sentido mais específico: servia
para designar um compartimento da estação, uma “Sala de Rádio Escuta”
onde um estagiário ou funcionário em início de carreira, acompanhava
através do rádio os resultados dos jogos internacionais, as notícias
pelas grandes emissoras de ondas curtas, ou até mesmo ouvia estações
concorrentes em busca de informações; isso num tempo em que a telefonia
não funcionava a contento, era cara e não havia ainda a internet.
Atualmente, nas “Salas de Rádio Escuta” sobreviventes, os receptores
foram desativados e substituídos pela Internet. Provavelmente os
serviços de “escuta de rádio” ainda sobrevivam nas grandes agências de
inteligência e nas emissoras internacionais de porte – tipo BBC
Monitoring Service – e se destinam à coleta de informações provenientes
de regiões do mundo que estejam em conflito onde, por ventura, os outros
meios de comunicação possam estar comprometidos.
2 - Radioamadorismo e radioamador
O radioamadorismo é um hobby de caráter
científico. O radioamador procura manter em funcionamento uma estação de
radiocomunicação para comunicados, contestes ou conversas informais em
diferentes modos de transmissão, entre eles a telegrafia ou CW, AM,
SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso
via internet+software+radio) e operação via satélite. Para se ter uma
estação de radioamador, é necessário que seu praticante estude
legislação, detenha conhecimentos científicos (pelo menos os
fundamentos) de eletricidade e eletrônica; para comunicados de longa
distância (DX), conhecimentos de Geografia e Astronomia entre outros.
Existem restrições a operação do serviço
de radioamadores. As freqüências são delimitadas pelos organismos
oficiais de comunicação de cada país seguindo os padrões mundiais da UIT
(União Internacional de Telecomunicações). Para ser um radioamador, é
necessária a obtenção de licença de operação junto ao órgão público
responsável pelas comunicações de seu país. A permissão é concedida
mediante avaliação técnica que, dependendo da faixa de operação ou modo
de transmissão pretendida, pode ser de menor ou maior dificuldade.
3 – Os ouvintes de ondas curtas (Shorwave listeners – SWLs)
Têm por hobby sintonizar estações de
radiodifusão que transmitem nas freqüências de ondas curtas,
compreendidas entre 1700 kHz (logo acima das ondas médias) até 30 MHz,
que corresponde ao limite máximo de cobertura da maioria dos receptores
de ondas curtas. Geralmente procuram ouvir emissoras de todo o mundo
tendo por motivação principal o interesse na programação, de forma a que
possam acompanhar notícias, esportes, ouvir músicas e adquirir cultura
geral. Gostam de participar dos concursos promovidos pelas emissoras,
onde concorrem aos brindes por elas ofertados. Outros têm como hobby
colecionar confirmações de recepção das emissoras (por escrito ou na
forma de Cartão QSL). Muitos desses ouvintes de ondas curtas que
colecionam QSLs, na medida em que buscam obter confirmações de estações
de mais difícil captação, acabam por tornarem-se dexistas.
4 – O monitor de rádio internacional
É um ouvinte de ondas curtas (Shortwave
Listeners) que presta serviços, remunerados ou não, às emissoras
internacionais. Seus serviços consistem no auxilio aos engenheiros das
estações através do monitorando de freqüências em horários indicados
pelos departamentos técnicos. Enviando regularmente informações sobre as
condições de recepção da emissora em sua região, os monitores ajudam os
engenheiros na seleção de freqüências e contribuem para que as
transmissões internacionais cheguem aos demais ouvintes com a melhor
qualidade possível.
5 - Dexismo e dexistas (DXers).
A palavra “DX” originalmente significa
distância, distante. Diferentemente dos radioamadores – para os quais o
termo é utilizado para definir contato (bi-lateral ou multilateral) a
longas distâncias – os dexistas usam seus receptores com objetivo único
de caçar e ouvir sinais distantes e difíceis (não estabelecendo,
portanto, nenhum tipo de contato pelo meio rádio). Assim, para esses, o
termo DX tem contornos próprios e até diferenciados, sem que sua
essência de “distância, distante” sofra alterações.
Assim, a letra “D” significa distância e a letra “X” significa desconhecida, incógnita; sendo o dexismo assim definido:
Dexismo:
hobby de se escutar transmissões de sinais longínquos, provenientes de
regiões distantes (milhares de quilômetros), fora das áreas de cobertura
projetadas pelas emissoras e preferencialmente de potências reduzidas.
Os dexistas
são os caçadores destes sinais. Majoritariamente se concentram na busca
de emissoras de radiodifusão oficial seja em ondas médias, ondas
curtas, freqüência modulada ou televisão, destinadas ao público em
geral, havendo também outro considerável contingente deles que buscam
emissoras clandestinas, piratas, radioamadorísticas, ou utilitárias
prestadoras de serviços com as mesmas características. Em outras
palavras, o dexismo é o hobby de se caçar sinais de rádio que em
condições normais não poderiam ser ouvidos em sua região, sem a
experiência, a paciência, a perseverança e as técnicas de seu
praticante, o dexista.
Nessa perspectiva, podemos dizer que
diferentemente do Shortwave Listener (SWL), que tem na programação da
emissora sua motivação principal, para o dexista os programas são de
interesse secundário, visto que seu foco está concentrado em vencer o
desafio de caçar e ouvir uma emissora de difícil captação.
5.1 O dexismo e os serviços internacionais
A audição de serviços internacionais
destinados à região do ouvinte (continente ou subcontinente) não é
considerada DX, porque as transmissões fazem parte da área da cobertura
projetada pelos engenheiros das emissoras que, antecipadamente,
programaram os horários, as freqüências de operação, as antenas e os
transmissores – geralmente de grande potência – para este fim. Neste
caso, o mérito maior de se ouvir estes serviços deve ser creditado aos
engenheiros e técnicos das emissoras que, como profissionais que atuam
nos bastidores, nem sempre recebem o devido reconhecimento por seu
trabalho.
A audição de serviços internacionais,
fora das áreas de cobertura projetadas pelas estações (continente ou
subcontinente), pode ser considerada DX.
5.2 O dexismo e as estações regionais e/ou locais
Ouvir estações regionais, estando elas
fora das áreas de cobertura projetadas pelas emissoras é considerado DX.
A título de exemplo, examinemos o seguinte caso: ouvir no Brasil, em
4790 kHz (ondas curtas) as transmissões locais da Radio Vision de Chiclayo do “vizinho” Peru é DX, ao passo que ouvir o serviço para o exterior
da Rádio Internacional da China da “distante” China, numa transmissão
dirigida a América do Sul, não é DX. Agora, caso ouçamos na América do
Sul, da mesma China, uma transmissão local da estação regional Radio PBS Xinjiang em 3950 kHz estaremos realizando um DX.
5.3 Dexismo dentro de um mesmo país
São consideradas DX audições efetuadas
fora da área de cobertura e provenientes do exterior, no entanto em
países de dimensões continentais como o Brasil, podemos também
classificar como DX algumas escutas de estações regionais distantes em
ondas curtas, ondas médias e freqüência modulada (FM).
Entretanto, por prudência, seria
interessante não cairmos na tentação de generalizarmos o conceito, sob o
risco de estarmos banalizando o dexismo. Ouvir uma estação em ondas
curtas de sua região, ondas médias ou FM da cidade vizinha não costuma
ser DX, até porque as estações, por menores que sejam, procuram cobrir
as cidades circunvizinhas.
6 - Dexistas e radioamadores.
Os dexistas não devem ser confundidos
com radioamadores. Eles não transmitem nenhum sinal eletromagnético e,
conseqüentemente, não necessitam de nenhuma licença. Do dexista não são
exigidos conhecimentos de eletrônica, tecnologias de rádio, nem de
telegrafia (a menos que ele se dedique a essa da modalidade), se bem que
tais saberes, certamente, poderiam ser-lhe de grande valia.
Não quero dizer com isso que um
radioamador não possa tornar-se num dexista. O radioamador – que de
antemão já dispõe de conhecimentos técnicos sobre transmissores,
receptores, antenas a certa experiência nos contatos de longa distância
desenvolvidos na prática de seu hobby – tem grandes chances de
transformar-se num bom dexista. Isto pode acontecer caso ele venha a se
interessar em desenvolver uma dose a mais de paciência, de perseverança e
de técnicas arrojadas de recepção para caçar, ouvir e decifrar os
sinais débeis, muitas vezes em idiomas exóticos, provenientes de
emissoras longínquas em transmissões não dirigidas a sua área de
recepção. Da mesma maneira, um dexista pode transforma-se um bom
radioamador, caso tenha o interesse em transmitir, se prepare
tecnicamente e se submeta às avaliações previstas pelos órgãos de
comunicação de seu país.
7 – “Dexismo” e “radioescuta” não são sinônimos.
O dexismo é o hobby de se caçar sinais
de rádio que em condições normais não poderiam ser ouvidos numa
determinada região; aqueles sinais que somente seriam possíveis de se
ouvir através da experiência, da paciência, da perseverança e das
técnicas de um dexista.
Todo e qualquer ouvinte de rádio, ou
radioamador pode tornar-se um dexista. Entretanto diluir ou rotular o
hobby como “prática da rádio escuta” além de revelar desconhecimento
sobre assunto, corresponde a uma grosseira e perigosa simplificação que
descaracteriza a prática do dexista, induz os novos praticantes ao erro
e, no extremo, pode conduzir o hobby ao esquecimento e sua conseqüente
desaparição.
Pelo momento, seriam essas minhas
considerações sobre o assunto. Espero de alguma maneira ter contribuído
para dirimir algumas das dúvidas que ainda pairavam sobre o tema.
Esclareço que não foi meu objetivo o estabelecimento de hierarquizações,
mas sim o de colocar em evidência as diferenças de cada modalidade,
respeitando suas especificidades e identidades.
Para quem quiser saber mais sobre dexismo, recomendo que na internet visitem o site do “DXinfo” e procurem o artigo denominado “Introdução ao Dexismo” (em inglês) do renomado dexista finlandês Mika Mäkeläinen.
Por Sérgio Dória Partamian, formado em História e membro do DX Clube do Brasil.
FONTE: http://www.ondascurtas.com/artigos/nocoes-basicas/o-que-e-o-dexismo
terça-feira, 18 de agosto de 2015
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